Arquivo

Arquivo de outubro, 2009

Totvs cresce 31,1% no 3º Trimestre de 2009

29, outubro, 2009 Sem comentários

A Totvs fechou o terceiro trimestre do ano com um faturamento de R$ 252,5 milhões, crescimento recorde de 31,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita bruta de serviços e vendas aumentou 28,9%, totalizando R$ 276,1 milhões no 3T09, novo recorde trimestral.

Em termos de lucro, a companhia brasileira de ERP totalizou R$ 30,2 milhões líquidos, um salto de 102% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes do pagamento de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu R$ 66,4 milhões, crescimento de 80,2% sobre o 3T08.

“Optamos em divulgar os números contábeis, que são os aprovados pela auditoria e repassados aos acionistas. Esses são os números oficiais arquivados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM)”, afirma José Rogério Luiz, vice-presidente Executivo e Financeiro e diretor de Relações com Investidores da Totvs.

De acordo com Luiz, o crescimento em todas as receitas, em meio à crise e no meio do processo de integração com as últimas empresas adquiridas confirma “a solidez no modelo de negócios da Totvs”.

Quinze dias atrás a Totvs anunciou a aquisição da gaúcha TotalBanco por R$ 12,2 milhões e da franquia de distribuição Datasul carioca Hery Software por outros R$ 12 milhões.

No detalhe
A receita de taxas de licenciamento aumentou 27,3% no período, atingindo R$ 65,7 milhões.

A receita de serviços subiu de R$ 69,1 milhões, em 3T08, para R$ 87 milhões no terceiro trimestre deste ano, um avanço de 25,8%. A receita de manutenção alcançou R$ 123,2 milhões, valor 32,1% superior ao de 3T08.

Nos últimos três meses, a Totvs comemorou mais um recorde histórico: 827 novos clientes, 45,9% a mais que no segundo trimestre de 2009.

Hoje, sua carteira conta com aproximadamente 24,2 mil clientes ativos. No trimestre, foram atendidos 4.676 clientes (novos e base), crescimento de 17,6% no mesmo período e recorde histórico.

Fonte: Site Baguete

MP10, MP11, MP12, MP13, MP14 agora Barbeador sería um MP15?

28, outubro, 2009 Sem comentários

Os famosos MP + (número) dos chineses nunca param sempre aparecem com cada vez mais novidades e com + um número no Mercado Livre, Oiapoque, Santa Ifigênia e ai vai.. Com centenas de recursos, mas como pouca qualidade como de costume, o que da impressão e que quanto mais recursos pior fica a coisa outros dizem que não, mas cada um com sua opinião.

mp-cool758

Agora os chineses apelaram de vez e colocaram um recurso que eu não teria coragem de usar, já não tenho coragem de usar ele nem para ouvir música, muito menos para tirar fotos, agora imagine só usá-lo como um barbeador elétrico e isso mesmo e a última novidade dos MPx da vida, vai saber agora se ele é MP14, MP13, MP12, MP11, MP10 ou MP15 extreme, boa sorte para os que usarem, rezem antes por garantia. Caso algum amigo seu morreu com isso, deixe aqui o seu nome para rezarmos por sua alma corajosa.

Categories: Geral Tags:

Cerca de 85% dos problemas das empresas são as pessoas

28, outubro, 2009 Sem comentários

Pessoas são sinônimo de problemas. Juntar um grupo para trabalhar em prol de determinado objetivo é reunir um monte de problemas potenciais. Quanto mais pessoas envolvidas, maior a possibilidade de ocorrerem problemas.

Não parece terrível imaginar que quanto mais dependermos de outras pessoas mais vulneráveis estaremos à ocorrência de problemas? No entanto, são elas, em muitos casos, o maior patrimônio da empresa.

Cerca de 85% dos problemas de uma organização, tanto internos como externos, estão relacionados com às pessoas. Os problemas externos aumentam sua capacidade de interferir negativamente na rotina, nos processos e no resultado quando os problemas internos solaparam previamente a confiança e o espírito de equipe dessas pessoas.

Sendo assim, a grande maioria das dificuldades pelas quais uma empresa passa está relacionada com aspectos internos. Vejamos:

Caso A – Uma empresa tem dificuldades em sobreviver. Está cortando pessoal, os salários estão atrasados e o moral está baixo. O problema foi que um grande cliente (um dos três clientes cativos que ela possuía) de repente cancelou o contrato. Como resultado, a empresa diminuiu a produção pela metade.

Marque sua opção. A origem do problema está:

( ) no cliente, que sem avisar, cancelou os pedidos deixando o pessoal da empresa na mão;
( ) no mercado, que tem poucos clientes;
( ) na concorrência, que avançou em cima do cliente e deve ter oferecido outras vantagens;
( ) na própria empresa, por depender de apenas três clientes e não ter um plano alternativo.

Marcou sua opção? Ótimo! Antes de vermos o resultado, mais uma situação.

Caso B – Uma empresa está em dificuldades porque os clientes passaram a reclamar de seu sistema de entregas. Os clientes agora alegam que “demora muito”. Mas o sistema sempre funcionou e continua funcionando eficientemente. O problema está:

( ) nos clientes, que estão fazendo exigências descabidas, afinal reclamar de algo que sempre funcionou bem e continua funcionando do mesmo jeito não faz sentido;
( ) na concorrência, que está se valendo de outros meios para tirar os clientes da empresa e prometendo coisas que provavelmente não vão cumprir;
( ) no mercado, que está se prostituindo por causa do just in time e não quer saber de fazer estoques reguladores, quer tudo para ontem, atrapalhando a qualidade da produção e da entrega;
( ) na própria empresa, porque não acompanhou as mudanças do mercado, que se torna cada vez mais rápido e ágil.

Marcou essa também? Muito bom, então vamos ver agora o resultado.

Caso A – A origem do problema está na própria empresa, é claro! Pois o que o cliente fez foi exercer o direito de cancelar seus pedidos. Pode haver muitos motivos, isso não importa. O que realmente importa no caso é que a empresa se tornou vulnerável a esse tipo de coisa no momento em que estagnou em uma situação aparentemente confortável de ser fornecedora de poucos e certos clientes. Isso se chama “colocar todos os ovos em um cesto só”.

Vamos agora ao segundo exemplo.

Caso B – O problema é (você já deve ter adivinhado) a própria empresa novamente. Porque continua fazendo as coisas do mesmo jeito, sem perceber que o mundo a sua volta muda constantemente. Os prazos que anos atrás eram bons são muito longos para os dias de hoje. Estoques reguladores são cada vez menores e às vezes nem existem, para isso para baratear custos e maximizar processos, diminuindo movimentações e armazenamento de matérias-primas e componentes. Ademais, um conceito para lá de equivocado é considerar que uma coisa é boa porque sempre foi desse jeito. Um processo não é obrigatoriamente bom hoje por ter sido assim no passado. As coisas mudam!

A inovação constante (você mesmo deve tornar obsoleto seu produto antes que o concorrente o faça), a busca por novas formas mais eficazes de fazer as coisas, o antecipar-se às necessidades, tudo isso deve fazer parte constante da preocupação de uma empresa, porque no mundo dos negócios não há espaço para acomodação, aliás, nunca houve.

Além disso, em nossos dias as coisas andam muito mais depressa, mudam cada vez mais rapidamente, e uma empresa precisa andar à frente para ser campeã, ou pelo menos necessita emparelhar-se com os outros para continuar existindo. Isso significa gerenciar pessoas, porque mesmo significando 85% dos problemas, elas significam, de um jeito ou de outro, 100% das soluções.

Fonte: Site Baguete

Site propõe discutir melhorias para municípios

27, outubro, 2009 2 comentários

Acaba de ser lançado o portal Cidade Democrática, ferramenta que busca promover a formação de rede para propor melhorias para municípios. A ideia é que, com a sua utilização, os participantes aprimorem a reflexão sobre temas públicos.

O site foi idealizado por Rodrigo Bandeira, diretor do Instituto Seva, entidade sem fins lucrativos que objetiva a articulação direta entre os setores privado, público e cidadão.

Os usuários podem se agrupar por bairros, cidades ou temas e assim formar uma rede efetiva para discutir melhorias locais. A ferramenta ainda oferece a possibilidade de, no processo, identificar pessoas e organizações para apoiar a viabilização das propostas mais relevantes.

Com a primeira verão beta criada em março, o site já conta com quase 500 participantes que fizeram, somente em São Paulo, mais de 120 propostas e apontaram 80 problemas relacionados a transportes, meio-ambiente, cultura, saúde, educação, dentre outros temas.

A meta para março de 2010 é ter ao menos cinco mil participantes em todo o país.

 – Cidade Democrática

 – Instituto Seva

Fonte: Site Baguete

Cloud grátis no Ubuntu 9.10

27, outubro, 2009 Sem comentários

A Canonical fez nesta segunda-feira, 25, o lançamento oficial do Ubuntu 9.10 Desktop Edition, mais recente versão da distribuição Linux para desktops.

O Ubuntu 9.10 estará disponível para download gratuito a partir da quinta-feira, 29, e traz mudanças como boot e o login mais rápidos e a integração do Ubuntu One, pacote de serviços online baseados em cloud computing, como componente padrão do desktop.

O Ubuntu One funciona como uma nuvem pessoal na web, facilitando processos de backup, sincronização e compartilhamento de arquivos. O pacote também traz características como sincronização de contatos e sistema de recados e lembretes (Tomboy Notes).

O serviço é gratuito para até 2GB de armazenamento.

A nova versão da distribuição Linux traz, ainda, novidades para os desenvolvedores. Agora, interessados em escrever aplicativos que rodem no Ubuntu dispõem do conjunto de ferramentas Quickly, que automatiza tarefas repetitivas da programação.

O Quickly também ajuda os usuários a empacotar os códigos e distribuí-los por meio dos repositórios de software da Ubuntu.

O Ubuntu 9.10 traz, ainda, novidades para usuários de netbooks e smartbooks, como melhorias na interface Remix e integração do programa de mensagens instantâneas Empathy.

O Ubuntu Desktop Edition pode ser baixado gratuitamente no site abaixo.

– Site Ubuntu

Fonte: Site Baguete

Use a roda para inovar

26, outubro, 2009 Sem comentários

Inovar é palavra de ordem das empresas há muito tempo, mas normalmente só é percebida como uma necessidade real e não apenas um jargão empresarial quando a companhia passa por um momento de estagnação e investir em inovação torna-se crucial para sua sobrevivência no mercado. Em tese as empresas já deveriam nascer inovando: na forma como estruturam suas operações, como se relacionam com os clientes, como utilizam os recursos disponíveis.

Inovar, portanto, não é (apenas) ter ideias criativas. E isso já vem sendo dito à exaustão pelos mais variados gurus empresariais. Algo tão simples como enxugar as beiradas e queimar as gordurinhas para se tornar mais ágil no mercado podem ser conduzidos de forma inovadora. A despeito do que muitos ainda pensam, é fundamental criar processos de inovação, por mais paradoxal que isso possa parecer.

Vale lembrar que a inovação só é possível quando há uma parceria entre a instituição e seus colaboradores. Se o papel deste último é procurar a formação contínua, para daí extrair novos subsídios, estudando a “jurisprudência” do que já foi tentado e quais os resultados, o papel da empresa é fornecer as ferramentas necessárias para que esse empenho não seja em vão. Ao contrário, uma empresa inovadora, antes de mais nada, tem um processo de negócio inteligente que mune o funcionário de dados para que ele, com sua experiência e arcabouço intelectual, possa correlacioná-los de forma a produzir resultados concretos e, por que não, faturamentos maiores. 

No ramo do entretenimento, onde o público é ávido por novidades e os atrativos são sempre tão lúdicos, é difícil imaginar que exista uma forte estrutura de tecnologia da informação (TI). Por muitos anos os investimentos da gigante Sony Pictures Entertainment, por exemplo, se restringiram à manutenção de seus sistemas básicos de informática.

Até que em determinado momento o board se deu conta de que a parceria com seu fornecedor de TI poderia se tornar mais abrangente e gerar resultados em vendas e não apenas em processos. Por meio dos laboratórios de inovação do fornecedor e reunindo todo o know-how de negócio do cliente foi possível avançar com uma solução que promete revolucionar o universo cinematográfico: a concepção de um sistema de marca d’água para filmes digitais à semelhança do que já ocorre com imagens e fotos no ambiente virtual.

E a tecnologia da informação, por fornecer ferramentas práticas e facilmente manuseáveis, vem justamente ao encontro desse ideal corporativo: faturar mais gastando menos. Existem hoje no mercado inúmeros programas voltados para otimizar a infraestrutura disponível, elevar a eficiência operacional e organizar as informações de modo a permitir que a tomada de decisão e a consequente implementação do projeto ocorram balizadas por fatores mais estratégicos que operacionais. A partir do cruzamento de informações sobre os hábitos dos clientes dos mais variados setores, sejam eles varejistas ou instituições financeiras, é possível conceber produtos personalizados com probabilidade de êxito próxima aos 100%.

Recorrer a soluções desenvolvidas por especialistas nas mais variadas áreas de negócios e com eficácia comprovada é fugir da nada salutar tentação de reinventar a roda – a atitude mais anti-inovação que uma empresa pode ter.

Fonte: Site Baguete

Categories: Negógios Tags:

Reserva de mercado para software livre?

23, outubro, 2009 2 comentários

Um dispositivo que proíbe a compra de software proprietário por órgãos públicos quando há uma versão semelhante de código aberto.

Esta é a medida que deve ser apresentada à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática pela deputada Luiza Erundina baseada no Projeto de Lei 2269/99, de autoria do deputado-licenciado, Walter Pinheiro.

A medida, no entanto, pode tem uma falha, conforme apurou o Convergência Digital. Isto porque não informa claramente, como o gestor de um organismo federal deve checar a similaridade de software nos dois ambientes.

O projeto deve ser apresentado nas próximas semanas.

Fonte: Site Baguete

Sistemas personalizados de TI: o código fonte é seu!

23, outubro, 2009 Sem comentários

De uns anos para cá, não são raras as vezes que ouvimos falar da tendência de customização de produtos e serviços no mercado de consumo. São inúmeras as empresas que passaram a adotar estratégias que fogem da comoditização para atender a necessidades de uma demanda cada vez mais exigente. No segmento de tecnologia da informação, o cenário não é diferente.

Sistemas personalizados de TI, cujas implementações podem ser modularmente feitas por etapas, permitem com que o empresário experimente um retorno sobre o investimento antes mesmo do fim de seu desenvolvimento, vantagem considerável para modelos pequenos ou recém-estruturados de negócios.

Mas não apenas a questão financeira ajuda a explicar a adesão crescente aos aplicativos customizados de informática. Se por um lado há setores de atuação em que os softwares personalizados não se enquadram – como pizzarias, locadoras de dvds, farmácias e outras tantas em que o formato de negócios não é um grande diferencial entre os concorrentes – por outro lado, softwares prontos de mercado podem engessar as operações e comprometer certas vantagens competitivas na produtividade empresarial. Basta pensarmos na liberdade e na autonomia que uma empresa pode ter ao informatizar seu próprio sistema de trabalho.

Outro comparativo interessante é na questão que envolve a aquisição dos aplicativos. O que uma grande empresa de softwares corporativos de mercado disponibiliza para venda é sua licença de uso, à qual vem atrelado um contrato de manutenção dispendioso, o que limita o campo de escolhas por parte do contratante. Em contrapartida, companhias que fazem uso de ferramentas personalizadas de TI adquirem sua propriedade intelectual, ou seja, compram não apenas a licença de uso, mas o código fonte do sistema, de modo a possibilitar sua manutenção pelo programador de sistemas de sua preferência, sem custos derivativos impostos pelo fornecedor.

Não é necessário ser um especialista no campo do business para saber que a engrenagem dos negócios de uma empresa passa por evoluções por via reflexa do próprio andamento do mercado corporativo. A rapidez com que isso vem acontecendo é tamanha, que sistemas pré-desenvolvidos têm maior dificuldade em atingir o mesmo grau de atualização que os modelos personalizados, suscetíveis a constantes ampliações e adaptações recorrentes.

Além disso, existem casos específicos, como empresas atuantes em segmentos novos de mercado ou empresas que desenvolvem sua própria metodologia de trabalho, em que softwares prontos não preveem seus modelos de negócios, o que faz dos sistemas personalizados o único meio para que suas necessidades sejam atendidas.

Portanto, executivos interessados em informatizar os processos da empresa devem analisar com cautela os benefícios e a viabilidade da implantação de um sistema de TI personalizado em contraste com as ferramentas pré-fabricadas de mercado. Aplicativos desenvolvidos exclusivamente para determinado modelo de negócios podem representar autonomia de processos com o consequente aumento da produtividade, sem engessamentos operacionais que servirão de obstáculo para a rápida modernização da empresa.

Fonte: Site Baguete

Profissional de segurança: você tem equilíbrio?

22, outubro, 2009 Sem comentários

A busca do profissional de segurança pelo equilíbrio é o tema do artigo que Walmir Freitas, CISO da Fidelity Processadora e Serviços e membro do (ISC)2 Advisory Board of the Americas, publica no Baguete, nesta quinta-feira, 22.

O texto fala sobre a grande demanda que o profissional sofre, incluindo conhecimento de leis, negócios e questões operacionais.

“Para conseguir equilíbrio para atender as demandas de negócio, regulamentações e mitigar riscos de forma eficaz, existe uma receita muito bem conhecida. O profissional de segurança deve convencer a alta administração e gestores de que eles fazem parte do problema e da solução”, enfatiza Freitas.

O texto está disponível na íntegra no link relacionado abaixo.

– Artigo – Encontrando o equilíbrio

Fonte: Site Baguete

Encontrando o Equilíbrio.

22, outubro, 2009 Sem comentários

Pressões de negócio, mercado e regulatórios colocam o profissional de segurança da informação em uma situação difícil.

O profissional de segurança da informação já há algum tempo não tem que lidar somente com os aspectos operacionais da área, mas também com aspectos regulatórios, demandas de negócio, mitigação de riscos e etc. Os aspectos regulatórios provem de diferentes tais como regulamentações federais, regulamentações de mercado e regulamentações financeiras internacionais, e aparecem de acordo com fatores que não estão no controle deste profissional. Diante de tantas demandas, como este profissional pode encontrar o equilíbrio para lidar com tanta pressão?

Como vivemos em uma economia global, o quê acontece em um país muito provavelmente afetará outros. A lei Sarbanes Oxley é um exemplo clássico. Quando uma empresa americana, como a Enron e WorldCom faliu, isto mudou a maneira das empresas gerenciar seus controles internos.

Por exemplo, se uma empresa no Brasil ou Europa que ter suas ações negociadas na Bolsa de Nova York (NYSE), elas tem que implementar todos os controles requeridos e obter os relatórios independentes sobre a eficácia destes controles. Mesmo empresas que não são afetadas por algumas regulamentações, acabam seguindo o mesmo caminho para se manterem competitivas no mercado.

Adicionalmente, cada país tem suas próprias regulamentações com relacionados direta ou indiretamente com segurança da informação e o profissional de segurança deve estar bem informado sobre elas e estar atualizado sobre o quê está ocorrendo em outros países.

Por exemplo, não existe lei específica a cerca de privacidade no Brasil como as existentes nos países norte americanos e europeus, mas outras regulamentações, especialmente as chamadas regulamentações de mercado como, o Payment Card Industry Data Security Standard (PCI- DSS), estão se tornando populares e de fato requeridas pela indústria para que haja uma padronização de controles que já se provaram efetivos em outros países.

Nesta linha de pensamento, o profissional deve entender o funcionamento das leis de privacidade consolidadas em outros países, pois muito provavelmente elas serão algum dia sancionadas por aqui e antecipando-se, o profissional já terá as estrutura de controles internos de sua empresa preparada para acomodar estas leis.

Obviamente o negócio, TI e segurança, não vive somente em função de conformidade com leis e regulamentações.

A implementação de controles de segurança por meio do uso de soluções tecnológicas, incluído software e hardware, suportados por processos corretamente implementados, pode garantir esta conformidade combinado com a efetiva mitigação de riscos. Mas para que este objetivo seja atingido, o profissional de segurança deve obter o orçamento e apoio da alta administração adequado.

Muitas regulamentações devem ainda aparecer e o profissional de segurança deve implementar um processo, ou quem gostar da expressão em inglês um framework, com o objetivo de se encontrar controles que possam atender diversas regulamentações, mitigar riscos, atender as demandas de negócio utilizando recursos e investimentos que já foram efetuados. Caso contrário, o aporte financeiro será mais difícil, pois a alta administração não verá efetividade na forma que o profissional está gerindo e concentrando os investimentos em segurança.

Para conseguir equilíbrio para atender as demandas de negócio, regulamentações e mitigar riscos de forma eficaz, existe uma receita muito bem conhecia. O profissional de segurança deve convencer a alta administração e gestores de que eles fazem parte do problema e da solução.

Afinal, é a empresa e não a área de segurança que deve estar aderente às leis ou somente a área de segurança sofrerá as conseqüências de perda ou vazamento de dados, interrupções e outras materializações de riscos. O profissional de segurança não deve ser o “cowboy” solitário tentando fazer o que é correto ou criar um feudo isolado de toda a organização com uma visão limitada de sua visão e missão.

A alta administração e os gestores devem ser trazidos para a briga por meio de comitês ligados a segurança da informação, campanhas maciças de conscientização e outras medidas para que todos conheçam suas responsabilidades, suportem as iniciativas lideradas pela área de segurança.

Caso estas iniciativas deixem de ser cumpridas por impactarem estratégias e processos de negócios, além da famosa frase “não temos orçamento”, todos terão consciência e compartilharão conseqüências no advento da materialização de um risco de segurança.

Walmir Freitas é CISO da Fidelity Processadora e Serviços e membro do (ISC)2 Advisory Board of the Americas.

Fonte: Site Baguete